""o amor é.....
O romantismo desapareceu?
Andamos perdidos uns nos outros?
O sociolólogo Pedro Vasconcelos sorri. Segura uma chávena de earl grey entre as mãos (...) "Mais ou menos". Pausa. "Desapareceram alguns cânones, mas o romantismo não desapareceu. É utilizado selectivamente.
(...)
Contudo, se a nossa ideia de amor continua inspirada pelo fogo fátuo da paixão, numa era de busca incessante de prazer, novidade e intensidade, como sobrevive o compromisso?
(...)
O amor romântico é transitório. "Fica-se doente, o mundo divide-se entre a presença do outro e a não presença. Um dos nossos problemas é querermos essa paixão indifenidamente".
(...)
Experimentamos mais viver sozinhos, numa sociedade que dá primazia ao indivíduo (cada vez mais urbana, escolarizada, qualificada, em particular quem trabalha em áreas intelectuais e científicas). "Não é que não haja capacidade de compromisso, somos é mais realistas em relação às suas bases".
(...)
"Temos de inventar quem somos. É preciso escolher, ser-se puro sujeito, sentir a individualidade, ser-se completamente adulto, porque as respostas não estão dadas. E somos tão mais autênticos quanto mais somos o resultado das nossas escolhas, daquilo que sonhamos ser.""
Curioso...!
Curioso...!
Sem comentários:
Enviar um comentário