quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

directamente da vogue 100

""o amor é.....

O romantismo desapareceu?
Andamos perdidos uns nos outros?
O sociolólogo Pedro Vasconcelos sorri. Segura uma chávena de earl grey entre as mãos (...) "Mais ou menos". Pausa. "Desapareceram alguns cânones, mas o romantismo não desapareceu. É utilizado selectivamente.
(...)

Contudo, se a nossa ideia de amor continua inspirada pelo fogo fátuo da paixão, numa era de busca incessante de prazer, novidade e intensidade, como sobrevive o compromisso?

(...)
O amor romântico é transitório. "Fica-se doente, o mundo divide-se entre a presença do outro e a não presença. Um dos nossos problemas é querermos essa paixão indifenidamente".

(...)
Experimentamos mais viver sozinhos, numa sociedade que dá primazia ao indivíduo (cada vez mais urbana, escolarizada, qualificada, em particular quem trabalha em áreas intelectuais e científicas). "Não é que não haja capacidade de compromisso, somos é mais realistas em relação às suas bases".

(...)
"Temos de inventar quem somos. É preciso escolher, ser-se puro sujeito, sentir a individualidade, ser-se completamente adulto, porque as respostas não estão dadas. E somos tão mais autênticos quanto mais somos o resultado das nossas escolhas, daquilo que sonhamos ser.""

Curioso...!

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